Adoçantes ou edulcorantes são substâncias artificiais de baixo ou nenhum valor calórico que proporcionam a um alimento o sabor doce. São muito utilizados em dietas especiais de restrição ao açúcar, como por exemplo, no caso de dietas para pacientes diabéticos. Como mecanismo, sabe-se que estas substâncias ativam receptores de sabor doce na língua e no intestino e com isso, aumenta a absorção de glicose e, consequentemente, o nível insulina no sangue. Por este motivo, o uso prolongado de adoçantes tem sido relacionado com o aumento nos casos de diabetes (tipo 1 e 2) e resistência à insulina. Além de estar associado ao aumento na vontade de comer doce e favorece assim a obesidade, além de aumentar a liberação de insulina pelo pâncreas. Os adoçantes em geral têm poder de adoçar 300, 400 vezes mais que o açúcar, dependendo do tipo. Quando você coloca o adoçante na língua, o seu cérebro entende que está chegando 300, 400 vezes a quantidade de açúcar para ele e aumenta a absorção de glicose. Esta é uma das causas do aumento da vontade de comer doce. Porque como o açúcar não chega, o cérebro fica pedindo o açúcar. Além disso, estudos demonstram que o uso crônico de adoçantes pode modificar nossa flora intestinal por aumentar o crescimento de bacterianas ruins, causando um desequilíbrio e levando a um quadro do que chamamos de disbiose intestinal. Hoje já sabemos que este quadro leva a diversas doenças no nosso organismo, tais como: diabetes, resistência à insulina, aterosclerose, hipotireoidismo, esteatose hepática, câncer, síndrome do intestino irritável, … Por isso mesmo seu uso sendo indicado para alguns pacientes que fazem restrição no consumo de açúcar, para melhor aceitação e facilitar a adesão ao plano alimentar, é importante considerar sempre qual o tipo de adoçante que será utilizado, considerando sua composição e possíveis efeitos a saúde.
Indicação
Há dois anos indiquei para a nutricionista Lígia, um cliente meu, 72 anos, com artrose grave em ambos joelhos, dificuldade de locomoção e obeso. Após esses dois anos o paciente apresentou considerável perda de gordura corporal (20kg), e um ganho de massa muscular importante, aspectos que contribuíram muito para a melhora da sua mobilidade e dores do joelho e pés. Esse trabalho em conjunto, do meu tratamento com o tratamento da Lígia, deu muito fruto. Muito obrigado Lígia, pela parceria nesse caso. Sem sua contribuição o resultado não seria tão satisfatório. Miguel Arcanjo, Fisioterapeuta.